O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste sábado (18), em evento em São Paulo, a importância de investimentos federais em educação, associando a formação de estudantes e professores latino-americanos ao fortalecimento e à independência do Brasil e do continente.
Sem citar nomes, Lula criticou presidentes estrangeiros que adotam medidas econômicas e políticas contra o país, afirmando que o governo investe em educação para que nenhum líder de outro país “ouse falar grosso” com o Brasil.
“Nós estamos investindo na sobrevivência da nossa juventude, na sobrevivência dos nossos negros, do nosso povo periférico… a gente quer formar uma doutrina latino-americana, com professor latino-americano, com estudantes latino-americanos, para que a gente possa sonhar que esse continente um dia vai ser independente”, disse o presidente a uma plateia de jovens estudantes.
Ao lado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad, Lula anunciou a ampliação da CPOP (Rede Nacional de Cursinhos Populares), que atenderá estudantes que desejam ingressar na universidade já a partir do próximo ano.
O presidente reforçou que os investimentos em educação não são apenas uma questão de coragem, mas de dignidade e caráter, ressaltando que a iniciativa do governo abre portas para que os jovens realizem seus sonhos e contribuam para um Brasil melhor no futuro.
Lula também criticou o mercado financeiro, que, segundo ele, questiona os gastos públicos em educação:
“A Faria Lima vai brigar com a gente, os banqueiros vão reclamar: ‘nossa, esse governo tá gastando 134 milhões de reais com o Pé de Meia, poderia estar aqui na Faria Lima’”, alfinetou.
O presidente reforçou a importância de políticas públicas voltadas para a formação educacional e social da juventude brasileira, como forma de garantir autonomia e protagonismo do país no cenário internacional.
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