Lula comenta sobre segundo mandato de Donald Trump e destaca prioridade à diplomacia

Lula e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira - Foto: reprodução
Lula e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira - Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou esperança em um mandato “profícuo” de Donald Trump, reeleito presidente dos Estados Unidos, durante reunião ministerial realizada na segunda-feira (20) na Granja do Torto. Lula enfatizou a importância de manter os EUA como um dos principais parceiros econômicos do Brasil.

O petista reconheceu preocupações em relação à eleição de Trump, mencionando que alguns enxergam o novo mandato como um potencial risco à democracia mundial. No entanto, reforçou que o Brasil busca uma relação baseada na diplomacia, sem conflitos com outras nações. “Nós não queremos brigas. Nem com a Venezuela, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia. Queremos uma relação em que a diplomacia seja a coisa mais importante e não a encrenca”, destacou.

Posse de Trump reúne aliados e figuras polêmicas

A posse de Donald Trump também foi marcada pela presença de importantes aliados da América Latina, como o presidente argentino Javier Milei. O Brasil foi representado pela embaixadora em Washington, Maria Luiza Viotti. Representando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compareceram à cerimônia a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Jair Bolsonaro não participou do evento devido à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que o impediu de sair do país.

Entre os convidados da cerimônia estavam os bilionários Elon Musk, dono da plataforma X, e Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Ambos tiveram atritos recentes com o governo brasileiro e com o STF, especialmente em relação a questões sobre liberdade de expressão em suas plataformas digitais.

Educação como prioridade

Durante a reunião ministerial, Lula também destacou a sanção da lei que restringe o uso de celulares nas escolas. Segundo ele, a medida reflete o compromisso do governo com a educação e o humanismo. “É falar em alto e bom som que nós estamos privilegiando a educação, o humanismo e não os algoritmos para fazer a cabeça de nossas pessoas”, declarou o presidente.

 

Com informações do SBT News

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