Lula fala que a decisão da Onu em julgar Lava Jato como parcial foi uma ‘lavagem de alma’

Foto: @lulaoficial
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez hoje (28), em evento de dirigentes de Rede Sustentabilidade de apoio ao petista, mais um gesto na tentativa de atrair a ex-senadora Marina Silva para sua campanha presidencial.

Durante o ato, afirmou que a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que concluiu que os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro foram parciais nos seus processos. “Hoje eu estou alegre, essa decisão da ONU foi para mim uma lavagem de alma extraordinária. E o apoio de vocês [da Rede] é muito gratificante”, afirmou Lula.

Lula voltou a criticar o preço dos combustíveis, o valor do salário mínimo e defendeu investimentos em educação. “Estou de volta para me candidatar a presidente da República e sei que não farei sozinho. Porque não é só vocês entregarem um papelzinho com programas gerais. Vocês vão ter de ajudar a fazer o programa e a executar a politica que vocês quiserem”, afirmou Lula.

Relação com Marina Silva

A ex-senadora Marina Silva, que foi ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula e uma das fundadoras da Rede, não compareceu ao ato de integrantes do seu partido. “Eu, na verdade, esperava que a Marina estivesse aqui, porque a minha relação com a Marina é muito antiga, muito grande. Eu, às vezes, não sei porque ela demonstra momentos de raiva”, disse o ex-presidente.

“Mas eu quero dizer para vocês que eu aprendi a gostar da Marina ainda quando ela era menina no estado do Acre. É importante lembrar que eu indiquei a Marina para ser ministra lá em Nova York. Eu perdi muitas amizades com muitos intelectuais que achavam que iam ser chamados porque eu indiquei a Marina”, disse Lula.

A posição de Marina ainda não está clara, na avaliação de dirigentes da Rede. Em entrevista ao jornal O Globo, a ex-ministra indicou que poderia conversar com Lula, mas a aproximação ainda não foi efetivada.

 

Com informações da Folhapress

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