O ministro Paulo Guedes (Economia) disse que avalia dobrar o valor do Bolsa Família. “Não ainda, talvez mais tarde”, afirmou. Muitos beneficiários trabalham na informalidade. Sofrerão com a queda na atividade.
Atualmente, o valor médio do benefício mensal é de R$ 191. O mínimo é R$ 89. Gestantes, mães que amamentam e crianças de até 15 anos recebem cada uma mais R$ 41. O adicional máximo é de R$ 205. Para a extrema pobreza, há 1 valor extra, variável conforme a renda da família.
Custaria R$ 25 bilhões dobrar o valor nos próximos 9 meses restantes do ano. A conta considera o orçamento inicial e a dotação extraordinária.
Zerar a fila de atendimento é a prioridade hoje, atendendo todos os brasileiros com renda de até R$ 178 mensais, com direito ao benefício, é o objetivo dos R$ 3 bilhões extras destinados ao programa por ora. Já tinha R$ 29,5 bilhões no ano. Será incluído 1 milhão de famílias.
O ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) já previa atender mais 200 mil famílias. Com o dinheiro extra, o total irá a 14,2 milhões. “Será o maior número da história”, disse.
(Texto: Inez Nazira com informações Poder 360)