Quatro candidatos à Prefeitura de Campo Grande já estão com os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) disponíveis para uso, e outros quatro apenas com doações, conforme o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na Capital, os candidatos Guto Scarpanti (Novo) e Sergio Harfouche (Avante) já divulgaram que não vão utilizar do recurso público no pleito.
Além do fundo, os candidatos podem receber doações de pessoas físicas (até 10% da renda bruta anual declarada à Receita Federal, considerado o ano-calendário de 2019), vaquinha virtual por meio de empresas habilitadas pelo TSE e até mesmo fazer doação própria (autodoação) de até 10% do limite de gastos para o cargo. Pelo Novo, Guto Scarpanti tem R$ 27.280,00 em recursos disponíveis. Tudo por meio da doação de 10 pessoas e um financiamento coletivo. O candidato não utilizará o fundo eleitoral nem o fundo partidário.
“O Novo nunca utilizou recurso público para se manter. Temos a contribuição mensal dos filiados de cerca de R$ 30,00 por mês e isso já é suficiente para manter nossos diretórios. E na hora de disputar a eleição a gente busca apoio de pessoas e entidades privadas, e aqueles que acreditam em nossas ideias fazem doações.” Sergio Harfouche (Avante), que também já declarou que não irá usar o fundo eleitoral, tem R$ 3.000,00 em recursos originados de doação.
“Recusei o fundo eleitoral. Não acho justo ou certo que bilhões dos cofres públicos sejam usados para financiamento de campanha políticas”, disse. Pelo PDT, Dagoberto Nogueira tem R$ 1.000.000,00 do fundo partidário (fundo especial). Assim como o candidato Marcelo Bluma (PV), que possui R$ 50.000,00 do fundo partidário. O candidato Marcelo Miglioli, do Solidariedade, tem disponíveis R$ 676.000,00 do fundo partidário (fundo especial). Márcio Fernandes (MDB) possui R$ 10.150,00 de recursos proveniente de doações próprias e da vice Juliana Zorzo. O dinheiro do fundo ainda não foi transferido pela direção nacional do partido.
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(Texto: Andrea Cruz)
