A declaração do primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), Eduardo Rocha (MDB), sobre a CPI da Energisa não caiu bem e causou um mal-estar entre os deputados integrantes da comissão: o presidente desta, Felipe Orro (PSDB), e um dos membros, Lucas de Lima (SD). “Temos aí uma CPI criada e o meu medo do desgaste não foi na criação da CPI e sim de ela não dar em nada lá na frente”, destacou o reeleito junto à chapa do presidente da Alems, Paulo Corrêa (PSDB).
A fala veio como resposta ao deputado Capitão Contar (PSL), relator da CPI citada, que criticou a falta de apoio da Mesa Diretora aos trabalhos da comissão. Visivelmente indignado com o Capitão Contar, o deputado Eduardo Rocha o atacou indiretamente falando de democracia e politicagem e com uma frase provocou reação dos demais membros. Contar reclamou das tratativas com a CPI da Energisa.
Ele observou que não tinham apoio: “Foi um desgaste enorme para que conseguíssemos instaurar uma CPI que é uma ferramenta legislativa legítima indo ao encontro do interesse popular e mesmo depois de instaurada, a muito custo, vi uma mesa diretora se recusando a prover os recursos para o desempenho da comissão da CPI”.