Edson Ibrahim disputará Prefeitura de Batayporã

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Para resgatar Batayporã, cidade localizada no Vale do Ivinhema, de um período de profunda estagnação, o MDB e o União Brasil, liderados pelo ex-prefeito Edson Ibrahim e pelo vereador Professor Neto, estão compondo uma frente de oposição para disputar a eleição de 2024, contra o atual prefeito, Germino da Roz Silva (PSDB). 

O anúncio oficial foi feito ontem (24) pelos dois políticos em visita à redação do jornal O Estado, sendo que a partir de agora devem promover uma mobilização política no município e, para isso, contam com o apoio de importantes lideranças do Estado, como o ex-governador André Puccinelli e o deputado estadual eleito Junior Mocchi.

Edson Ibrahim foi prefeito no período entre 2009 e 2012 e também já cumpriu cinco mandatos como vereador e ocupou a presidência da Câmara Municipal de Batayporã. E, mesmo não tendo participado, sempre apareceu na liderança das pesquisas nas últimas eleições.

“Eu decidi anunciar a composição dessa frente de oposição, atendendo a pedidos de companheiros que estão insatisfeitos com a atual administração, especialmente servidores públicos, entre os quais os professores que passam por dificuldades não recebendo reajustes a que têm direito”, afirmou Ibrahim. 

Batayporã tem 12 mil habitantes e aproximadamente 8 mil eleitores, e hoje vivencia problemas em diversos setores, principalmente na área da saúde. “A cidade tem uma arrecadação de R$ 5,4 milhões o que daria perfeitamente para manter um hospital e ainda equipá-lo, abastecido com os medicamentos básicos, e fica desabastecido até mesmo de remédios como dipirona.

Apoio

Um dos primeiros apoiadores de Ibrahim é o vereador Professor Neto (UB), que considera que o atual prefeito prioriza as parcelas mais privilegiadas.  “Tenho solicitado informações junto a secretaria de saúde, a respeito de falta de medicamentos, tenho cobrado empenho e fiscalização da secretaria de obras, e as respostas não são animadoras. Há um espécie de descaso, com os cidadãos menos favorecidos”. afirmou o vereador. “Em relação as informações repassadas pelo setor de habitação, as mesmas não são convincentes, nem conclusivas, ressalta o edil”.

 

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