Fábio Trad foi o mais econômico do ano e usou o total de R$ 54 mil
As cotas parlamentares, que preveem a utilização de recursos e o reembolso por meio de requisição, somaram o valor de R$ 1.923.300,42 pela bancada de MS. Em 2020, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) foi o campeão de gastos, seguidos dos deputados Vander Loubet (PT), Beto Pereira (PSDB) e Loester Trutis (PSL). Eles gastaram acima de R$ 300 mil na somatória de 12 meses.
O deputado Fábio Trad (PSD) foi o que realizou uma supereconomia, se comparado aos outros porque usou da Ceap (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar), em 12 meses, o valor de R$ 54.911,08. Em ano de pandemia, as sessões foram realizadas de forma remota e muitos diminuíram gastos com passagens aéreas, hospedagem e alimentação.
Mas a regra não foi geral. No ranking de gastos estão Dagoberto Nogueira com R$ 382.906,55, Vander Loubet usou R$ 329.940,17, Beto Pereira gastou R$ 329.914,91; Loester Trutis gastou R$ 317.559,84; Bia Cavassa gastou R$ 182.894,84; Rose Modesto gastou R$ 166.720,05; Luiz Ovando gastou R$ 158.452,98; e Fabio Trad com R$ 54.911,08.
Os deputados elencam nas despesas a manutenção de escritório, telefonia, serviços postais, alimentação, divulgação de atividade parlamentar, locação de veículos, combustíveis, passagens aéreas, hospedagem, alimentação; consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, entre outros.
O pedetista Dagoberto Nogueira utilizou entre R$ 30 mil e 38 mil de janeiro a novembro. Em dezembro ele diminuiu para R$ 11.230,15. O uso da verba da cota parlamentar foi para cobrir manutenção de escritório, consultorias e pesquisas, lubrificantes e combustíveis, locação de veículos, serviço de segurança e telefonia.
Vander Loubet utilizou de R$ 17 mil até R$ 59 mil entre os meses de janeiro e novembro. Em dezembro ele usou apenas R$ 640,37 com serviços postais.
Beto Pereira gastou mais no mês de outubro com o total de R$ 40.876,29. Em dezembro, o tucano economizou e gastou R$ 105,80.
Loester Trutis chegou a gastar R$ 93,300,00 nos três primeiros meses do ano com consultoria. De abril a agosto a média de gastos girou entre R$ 20 mil a R$ 23 mil. Depois o uso da cota foi diminuindo para R$ 15 mil, R$ 12 mil, R$ 11 mil e R$ 609,22 em dezembro.
Bia Cavassa usou mais a cota em fevereiro com o valor de R$ 36.709,01. Os meses seguintes ela manteve a média de R$ 19, R$ 13 e 14 mil. Em dezembro houve economia e a parlamentar gastou R$ 1.041,82 da cota.
Rose Modesto teve um gasto maior em fevereiro com R$ 23.849,25. Em abril, maio, junho e julho teve a média de R$ 9 mil aumentando para R$ 15 e 18 mil em agosto, setembro e outubro. Modesto diminuiu para R$ 14 e R$ 7 mil nos dois últimos meses de 2020.
Luiz Ovando ficou no ranking dos que economizaram e em março foi o mês em que mais gastou R$ 18.340,25. Ele gastou entre R$ 7 mil e R$ 17 mil entre os meses de janeiro a novembro; em dezembro Ovando utilizou R$ 772,30.
Fabio Trad diminuiu muito os gastos desde o início da pandemia. Em fevereiro foi o mês com maior valor R$ 22.165,18. Nos meses seguintes do deputado teve a média de gasto de R$ 2 mil, passando a R$ 92,24 em outubro e R$ 105 em novembro. O mês de dezembro não havia gastos até o fechamento da matéria.
(Texto: Andrea Cruz)
https://oestadoonline.com.br/2020/12/29/terca-feira-com-previsao-de-pancadas-de-chuva-em-ms/
