Argumento dos parlamentares é de que não é o momento para ter reajuste
O aumento de 6,9% da energia elétrica em Mato Grosso do Sul foi totalmente rejeitado pelos deputados estaduais que compõem a CPI da Energisa. Eles acreditam ser um absurdo e de total insensibilidade da concessionária, que é investigada pelos parlamentares por divergências de cobranças.
A Energisa informou pela assessoria que a Aneel respeitou o princípio da isonomia, uma vez que a aplicação da nova tarifa foi postergada para o dia 1º de julho. O presidente da CPI, deputado estadual Felipe Orro (PSDB), se posicionou contra.
“Sou totalmente contra. É um absurdo. A Energisa não tem sensibilidade nenhuma. A concessionária está sob investigação. Não tinha como ter este aumento, até porque não se tem noção dos danos da pandemia e como será daqui um tempo. Este não é o momento de repassar este aumento. Infelizmente, um dos itens mais caros é a energia e para as pessoas ficarem em casa precisam de energia e muita gente não vai conseguir pagar como já está acontecendo”, avaliou.
Relator da CPI, o deputado Capitão Contar (PSL) é da mesma opinião. “Incabível este aumento, falta sensibilidade com o momento que vivemos. A prorrogação do reajuste não foi suficiente para os cidadãos que estão sendo obrigados a enfrentar a adversidade de uma pandemia. Esse reajuste de 6,9% na tarifa de energia representa o maior do país. Não é justo o cidadão sul-mato-grossense arcar com uma carga tão alta em meio à crise econômica, que tem impactado no fechamento de empresas e desemprego”, pontuou.
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(Texto: Rafael Belo/ publicado no site por Karine Alencar)