Partido não tem intenção de disputar o governo do Estado
O ex-senador de Mato Grosso do Sul e atual presidente estadual do PTB, Delcídio do Amaral, retoma com mais força a vida político-partidária de olho nas eleições de 2022. Ele tem intenções de conquistar um gabinete em Brasília, desta vez como deputado federal. O ex-parlamentar diz que já iniciou um trabalho para fortalecimento de seu partido, inclusive com mudanças de diretórios.
Delcídio assumiu o PTB há pouco mais de um ano, já em período de disputas eleitorais municipais. “Não fiz muitas mudanças naquele momento porque estávamos em ano eleitoral, mas agora estamos implementando uma série de ações para sermos protagonistas, não só em 2022, mas de agora em diante”, diz.
Na eleição de 2020 o PTB elegeu apenas um prefeito, que foi o Professor Juvenal, em Figueirão, com 42,02%. Para obter mais cadeiras no pleito de 2022, Delcídio disse que o início da reestruturação partidária inclui mudança de comando em diretórios municipais e ainda atrair novas lideranças políticas e nomes já conhecidos.
De fora da política Delcídio nunca esteve, mas este ano promete se dedicar mais para fortalecer chapa para cargos de deputados estaduais e federais. Pelo cenário atual, acredita que seu partido tem condições de fazer, ao menos, um deputado federal, mas vislumbra dois. Em nível estadual o foco é ter cadeiras na Assembleia Legislativa. O objetivo é ter, no mínimo, dois parlamentares.
O ex-senador destaca que foi campeão de destinação de verbas para Mato Grosso do Sul, com mais de R$ 2 bilhões. Para isso, disse que sempre se manteve antenado, especialmente nas viradas de ano, quando alguns projetos não eram aprovados e o montante reservado retornava aos cofres do governo federal.
“Tem gente que acha que só ir a Brasília e fazer foto com ministro garante alguma coisa. Eu sempre tive bom relacionamento com quem faz a gestão do gabinete, que cuidava dos processos. Estes sabem tudo. Enquanto muitos políticos festavam no 31 de dezembro, eu estava trabalhando de olho nessas reprovações de projetos e dinheiro voltando. O pessoal me avisava e eu capitaneava para o meu Estado”, conta.
(Confira a matéria completa na página A3 da versão digital do jornal O Estado)