Confira a coluna “Segredos de Estado” por Laureano Secundo

Laureano Secundo
Foto: Valentim Manieri

Ônibus cheio

Como acontece na maioria das eleições, as chapas que contam com o apoio de quem está no exercício do mandato acabam por despertar o maior interesse por parte dos proporcionais, especialmente aqueles que tentam a reeleição. Esse interesse acaba por criar uma dificuldade de acomodação para todos os interesses e obriga os articuladores a dizer não para possíveis candidatos o que abre a possibilidade para que estes se aglutinem em chapas de oposição que muitas vezes se fortalecem dependendo da conjuntura pol´tica na hora da campanha eleitoral.

Às vezes contar com um arco muito grande de aliados pode acabar dificultando a campanha e não necessariamente coloca um candidato na condição de favorito e um exemplo disso foi a recente eleição em Campo Grande onde Beto Pereira tinha o apoio de um número grande partidos e de candidatos a vereador sequer foi para o segundo turno. O eleitor às vezes vota em um nome de uma coligação na disputa majoritária e em candidatos da coligação adversária na disputa proporcional por isso são eleitos prefeitos, governadores e até presidente com minoria nas Câmaras, Assembleias legislativas e Congresso nacional.

Aproximação

Eleito presidente regional do PT em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Vander Loubet já trabalha para compor uma chapa que concorrerá contra Eduardo Riedel. Os primeiros nomes que ele tem Como prioridade são da Ministra do Planejamento Simone Tebet (MDB) e do ex-deputado federal Fábio Trad, atualmente sem partido.

Conversas

O ex-governador Reinaldo Azambuja está com conversas programadas com a ala bolsonarista raiz do PL para tentar evitar o êxodo de deputados estaduais e federais descontentes com a chegada de “Pesos pesados” do PSDB no partido assim que se confirmar a filiação de Azambuja.

Racha

A possibilidade de um racha no MDB está ficando muito próxima de acontecer, principalmente se a ministra do Planejamento Simone Tebet confirmar uma candidatura ao Senado alinhada ao presidente Lula. Nem deputados e muito menos o ex-governador André Puccinelli apoiariam Simone nesse projeto.

Pesquisas

Novas pesquisas estariam trazendo um cenário novo para a disputa por uma vaga no Senado Federal e podem influenciar diretamente na disputa pelo Governo do Estado, especialmente por que alguns preteridos estariam se juntando e podem criar planos B e C, o que levaria a disputa para o segundo turno.

PP

Após ter comandado o PP por muitos anos e inclusive tendo sido eleito prefeito de Campo Grande, o ex-prefeito Alcides Bernal, ainda filiado à sigla, está tentando voltar ao cenário político, mas agora precisará do aval da senadora Tereza Cristina, presidente regional do partido.

Nada de recesso

Os deputados federais e estaduais, bem como os senadores, devem entrar em recesso de sessões a partir do dia 15, mas aqui nas bases devem intensificar as reuniões com vistas à disputa eleitoral do próximo ano. PSDB, PT, PP, PSDB são açlgumas das siglas que têm muito o que decidir.

Meninos eu vi

Já na reta final da campanha eleitoral de 1994 pelo Governo do Estado, já se percebia um certo esvaziamento da campanha de Levy Dias, candidato que oficialmente tinha o apoio dos partidos ligados ao então governador Pedrossian. O ex-deputado Flávio Derzi ao comentar o fato de que uma grande quantidade de candidatos do partido de Levy Dias fazia campanha pelo interior apoiando Wilson Martins, pensou um pouco e disse para um dos jornalistas.
– É da natureza do político trair.

Frase

“Vamos procurar o Fábio Trad. Se vai ser candidato a governo ou deputado, é outra história”
Deputado federal Vander Loubet, presidente regional do PT

 

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