Confira a coluna ‘conectado’

bosco martins
Foto: Acervo Pessoal

Futebol 

O Palmeiras conquistou o Campeonato Brasileiro, ao empatar em 1 x 1 com o Cruzeiro. Parabéns aos amigos e amigas palmeirenses. Já o meu tradicional Santos perdeu de 2 x 1 para o Fortaleza e, pela primeira vez em sua história, caiu para a série B. Da parte esportiva até a estrutura física, o clube está aos pedaços. Tudo em nome de uma dita austeridade fiscal, que quando se olha o endividamento dos clubes, não se prova, pelo tamanho dos vexames. O Santos foi frágil, xoxo e capenga nos últimos três anos. Tentou copiar o sucesso de outros clubes, contratando um técnico português, depois um argentino, depois outro. Na verdade, foram tantos que ficou fácil perder as contas até ser rebaixado, por um grupo de dirigentes amadores. 

Pobreza 

O Brasil tinha 67,758 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, em 2022. Este número equivale a 31,6% da população vivendo com menos de R$ 21,23 por dia, segundo a SIS (Síntese dos Indicadores Sociais), divulgada pelo IBGE. Já o contingente de miseráveis correspondia a 5,9% da população, ou seja, 12,653 milhões de brasileiros viviam na pobreza extrema, com menos de R$ 6,67 por dia. 

Pobreza 1 

Os números são altos, mas menores do que os de 2021, graças aos programas de transferências de renda e à melhora do mercado de trabalho pós-pandemia. De 2021 para 2022, o percentual de pessoas em situação de pobreza caiu de 36,7% para 31,6%, com 10,6 milhões de pessoas saindo dessa condição, enquanto a parcela de pessoas em extrema pobreza caiu de 9% para 5,9%, com 6,5 milhões deixando a miséria.  

Pobres 

…E a medida provisória que criou um fundo de R$ 20 bilhões para que alunos pobres permaneçam no ensino médio deve caducar, sendo incluída em um projeto de lei semelhante, de 2021, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), com previsão de votação na próxima semana. Isso desagrada o ministro da Educação, Camilo Santana. É que estando no projeto de Tabata, ofusca o protagonismo do governo. 

Nem-nem 

Um em cada cinco jovens brasileiros, entre 15 e 29 anos, não estudava nem trabalhava em 2022. Eles formavam um total de 10,9 milhões de indivíduos, ou 22,3% dessa faixa etária, também segundo a SIS. Dos chamados “nem-nem”, jovens que não estudam nem trabalham, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas. Além disso, 4,7 milhões de jovens não procuraram emprego nem gostariam de trabalhar no ano passado. Desse grupo, 2 milhões de mulheres eram responsáveis por cuidar de parentes ou de trabalhos domésticos. 

Ensino 

Já 41,5% da população brasileira, entre 25 e 64 anos, não tinha concluído o ensino médio em 2022. O percentual apresentado é mais do que o dobro da média de 20,1%, estimada para os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2021 e deixa o Brasil em posição pior que a de outros países latino-americanos, como Chile (28%), Argentina (33,5%) e Colômbia (37,9%). 

Discrepância 

Ainda segundo o IBGE, pessoas pretas e pardas recebem menos do que as brancas em todos os níveis de instrução. Também representam a maioria empregada em atividades com mais informalidade e menor rendimento médio. De acordo com o instituto, a maior presença de mulheres pretas ou pardas (46,8%) e homens pretos ou pardos (46,6%) na informalidade ajuda a explicar essa discrepância. 

Veneno 

…E um relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária aponta que 25% dos alimentos de origem vegetal tinham resíduos de agrotóxicos proibidos ou acima do permitido no Brasil, enquanto 33,9% tinham resíduos dentro do limite. O estudo utilizou dados de 2018, 2019 e 2022 – a coleta foi suspensa em 2020 e 2021, por causa da pandemia. Em 2022, foram analisadas 1.772 amostras de 13 alimentos de origem vegetal, como batata, brócolis e café em pó. 

Temperatura 

Novembro quebrou o recorde de temperatura para o mês, a exemplo do que vem acontecendo desde junho, segundo o sistema Copernicus Climate Change, ligado à União Europeia. No mês passado, a temperatura média da superfície do planeta foi de 14,22°C, cerca de 0,85°C acima da média, entre 1991 e 2020. Em relação ao período pré-industrial, quando começou a queima de carbono em larga escala, o aumento da temperatura foi ainda maior: 1,46ºC. O El Niño, que eleva a temperatura no Pacífico Equatorial e afeta todo o planeta, não é o único responsável pelo calor recorde. 

Por Bosco Martins.

Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.

 

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *