Comércio reabre e prefeito comenta sobre regras a serem seguidas

Nesta segunda-feira (6) -dia em que alguns estabelecimentos da Capital voltaram a funcionar- o prefeito Marquinhos Trad fez novo pronunciamento sobre o retorno dos comerciantes, diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Os comércios de atacado e varejo só retornaram hoje mediante a protocolos de segurança, que devem ser cumpridos, sob pena de fechamento. Além de toda higienização possível no local,  conforme informação do prefeito de Campo Grande, está limitada a 30% da capacidade normal. Também será exigida a demarcação no chão com distância de no mínimo 1.5 metro em filas de pagamento.

“Consultórios, clínicas, papelarias, escritórios, açougue, padarias, todas essas atividades do comércio atacado e varejo podem abrir o seu comércio com até 30% da sua capacidade”, explica Marquinhos.

Não vai ser permitido a presença de funcionários acima de 60 anos, tanto nas repartições públicas e privadas.

Essas são algumas das regras de biossegurança que comerciantes, trabalhadores e toda a clientela terão de seguir durante a vigência da resolução.

Toque de recolher

O toque de recolher foi prorrogado até dia 19 de abril, das 22h às 5h. A medida, que vem sendo aplicada desde o último dia 21 de março, faz parte do conjunto de estratégias que o município está adotando para prevenir a disseminação do vírus.

Abertura suspensa

Shoppings centers, feiras livres, salões de beleza, cabeleireiros e academias de ginásticas continuarão fechados até que apresentem um projeto de segurança para a reabertura.

O que não vai abrir até o dia 6 de maio são escolas públicas e particulares, salões de festas, boates e clubes. Após essa data, o prefeito não explicou quais as novas medidas a serem tomadas para uma possível reabertura.

Para que todas essas resoluções sejam cumpridas, mais de 450 fiscais estarão nas ruas fiscalizando  os estabelecimentos e todo o comércio da Capital.

“Esse vírus e letal sim, é invisível, é traiçoeiro, é perigoso e nós não temos um sistema de saúde público capaz de enfrentar uma crescente dentro da nossa cidade”, finaliza.

(Texto: Izabela Cavalcanti)

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