Em busca de uma reaproximação com o empresariado brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro defendeu investimentos na vacinação da população contra a covid-19 para movimentar a economia, ainda mais ameaçada pela disparada no número de casos e mortes em decorrência do coronavírus.
Durante jantar em São Paulo com um grupo de empresários, Bolsonaro voltou a criticar o distanciamento social e o lockdown adotado por alguns municípios e se comprometeu a garantir a imunização de maneira mais rápida possível. O presidente destacou que o país tem dois centros próprios de vacina, a Fiocruz, no Rio, e o Instituto Butantan, em São Paulo.
Após o encontro, Paulo Guedes disse a jornalistas que a necessidade de acelerar a vacinação foi o principal assunto da conversa, junto com a discussão sobre a urgência das reformas econômicas. Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a dificuldade para a compra de vacina não é exclusiva do Brasil e defendeu uma união nacional para a obtenção dos imunizantes, que dependem da importação de insumos de países como China e Índia.
Participantes
O encontro promovido por Washington Cinel, dono da empresa de segurança privada Gocil e anfitrião do jantar, reuniu, entre outros, Rubens Ometto (Cosan), André Esteves (BTG Pactual), Alberto Saraiva (Habib’s) e o presidente do Hospital Israel Albert Einstein, Claudio Lottenberg, que discursaram em nome do empresariado. Também estavam presentes nomes como Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Rubens Menin (MRV) e Flavio Rocha (Riachuelo).
Bolsonaro escalou seu primeiro escalão do governo para se encontrar com os empresários, como os ministros Paulo Guedes (Economia), Tarcisio de Freitas (Infraestrutura), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fábio Faria (Comunicação) e Marcelo Queiroga (Saúde), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
(Com informações do Congresso em Foco)