O deputado estadual Caravina (PSDB) reafirmou que sua prioridade é permanecer no PSDB e disputar as eleições pelo partido, mas admitiu que estuda alternativas caso a legenda não consiga estruturar uma chapa competitiva para 2026. Entre as opções, ele citou o PP, o PL e o PSD como possíveis destinos.
“Eu volto a repetir: eu tenho interesse, agora se a gente sentir que o partido também não tem interesse, vai ficar fazendo o quê? Eu tenho conversado com o ex-governador Reinaldo, que está no PL, e também com o governador, que está no PP. Precisa ver, são seis forças, a ideia é quatro partidos para estadual, e eles precisam escolher um desses”, declarou.
Apesar de abrir o leque de possibilidades, Caravina enfatizou que o PSDB não pode ser descartado e defendeu a importância da legenda na política do Estado. Segundo ele, o partido ainda possui forte representatividade, tanto na Capital quanto no interior.
“O PSDB é um partido muito grande para se acabar assim. Só em Campo Grande nós temos quatro vereadores que querem ser candidatos a estadual e federal, além de pré-candidatos em vários municípios grandes. O PSDB é o único partido que tem essa capilaridade. Se você abandonar o PSDB, está jogando fora, brincando, brincando, mais de 100 mil votos, que podem ser fundamentais para o futuro”, destacou.
O deputado também lembrou que o ex-governador Reinaldo Azambuja tem afirmado que o PSDB montará uma chapa e que trabalha na articulação política para manter a sigla competitiva.
Caravina, no entanto, deixou claro seus limites: não pretende se alinhar com partidos de esquerda e disse que não vê espaço para aproximação com o MDB devido a divergências no cenário nacional. “Eu não apoio o PT. Então, com o MDB eu vou ficar num limbo perigoso”, afirmou.
Por Brunna Paula