De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Mato Grosso do Sul tem 8.523 pedidos de cadastro para a disputa das eleições e 8.458 candidatos cadastrados. São 7.942 a vereadores para 809 vagas, 289 para prefeitos e 292 para vices concorrendo a 79 vagas. A média é de 9,82 concorrentes para o Legislativo e 3,66 para o Executivo. São 2.907 (34,11%) mulheres e 5.616 (65,89%) homens. Um contraste ao número de eleitores, que são 1.009.531 do gênero feminino (52,25%) e 922.762 (47,75%) do gênero masculino.
Em Campo Grande, maior praça eleitoral do Estado, os números são de 795 candidatos cadastrados, sendo 769 para vereador com 29 vagas e 14 para prefeito e uma em judice. São 26,52 candidatos a vereador por vaga, quase a quantidade de cargos (29). Mulheres que concorrem são 273 (34,25%), os outros 524 são homens (65,75%). O eleitoral é o oposto. São 331.490 (54,12%) do gênero feminino e 280.997 (45,88%) do gênero masculino.
Outros dados que chamam atenção são os de ocupação declarada. Enquanto o Estado segue com a liderança de empresários, com 645, e, na sequência, servidor público municipal, com 574, comerciante tem 479, vereador com 386, dona de casa com 357 e agricultor com 286.
Em Campo Grande, apenas dois batem: empresário com 78, advogado com 43, professor de Ensino Médio com 39, aposentado (exceto servidor público) com 33, servidor público estadual com 27 e servidor público municipal tem 24 candidatos. Professores são (somando Fundamental e Médio) 406 no Estado, 58 médicos, policiais (civis e militares) 57 e quem se declara sacerdote ou membro de ordem ou seita religiosa são 32.
Campo Grande tem 52 professores (Fundamental e Médio), 51 servidores públicos (estaduais e municipais), 22 comerciantes, 15 policiais (civis e militares), 13 médicos, 12 donas de casa, 11 enfermeiros, 10 locutores e comentaristas de rádio e televisão e radialistas, nove vigilantes e quatro sacerdotes ou membros de ordem ou seita religiosa.
Sociólogo Paulo Cabral comenta o quadro de candidatos na eleição
O sociólogo Paulo Cabral pontuou sobre as hipóteses desses cargos serem uma constância, mesmo em maior ou menor número. “Tradicionalmente, as profissões de nível superior tradicionais (advogado, engenheiro e médico) sempre tiveram uma participação forte na política, especialmente na política local. Professores também, mas atualmente menos, mas houve época que os professores tiveram forte representação na Câmara.
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(Texto: Rafael Belo)