Entre as novidades está instalação do painel eletrônico para votação
A Câmara de vereadores de Campo Grande realizará no dia 2 de fevereiro (sexta-feira), a sessão solene de instalação da próxima legislatura. A sessão marca o início dos trabalhos num período atípico, por ser ano de eleições municipais. Após a cerimônia, a primeira cessão ocorrerá no dia 6 de fevereiro (terça-feira), 9h.
A Casa de Leis ainda não disponibilizou as pautas que serão debatidas na primeira Sessão Ordinária de retorno dos trabalhos. Mas, existe a expectativa de temas que ficaram pendentes no passado voltarem ao debate durante as sessões de 2024, como por exemplo, os questionamentos sobre a qualidade do transporte público, salários, ampliação das unidades de Conselho Tutelar, entre outros. Uma novidade deste ano, é a instalação de painel eletrônico para as votações dos projetos, parte das obras de modernização do prédio da Câmara da Capital.
“Estamos correndo para que tudo esteja pronto logo na primeira sessão do ano. Se não ficarem prontas até lá, vamos realizar a sessão da mesma forma. A intenção é começar 2024 com tudo feito”, declarou o presidente da Câmara, vereador Carlão (PSB).
Quanto a expectativa da volta após o recesso, o presidente relatou que é muito positiva. “Temos que estar sempre esperançosos em melhorar a qualidade de vida do nosso povo e melhoria da cidade. A Câmara, vai apoiar tudo que for bom para a cidade! Disse.
Alguns dos vereadores já estão trabalhando, mesmo antes do retorno do recesso e já se organizam para a volta das sessões. Esse é o caso, dos vereadores: Ronilço Guerreiro (Podemos) e André Luis (Rede).
“Olha, estou muito animado com esse início do ano legislativo. Na verdade, eu não parei ainda, continuo firme e forte. E, nós iremos lutar para que seja aprovado o projeto que nós colocamos lá, já está protocolado, que é o Corredor Cultural Gastronômico da 14 de Julho, que possibilita que o Centro seja mais referência na cultura, na gastronomia, na música. E nós vamos incentivar a implantação de estacionamentos verticais, porque nós achamos muito importante esse Projeto de Lei”, disse Ronilço.
Entre os temas que terão prioridade de atuação do vereador, está o desenvolvimento de um projeto para garantir que os investimentos carimbados para a cultura, sejam efetivamente disponibilizados.
“Queremos fazer um Projeto de Lei em relação ao Fundo Municipal da Cultura, que tenha uma verba carimbada para a cultura, porque hoje o orçamento, você sabe que ele é uma previsão de gastos, que é uma hipótese. Mas o que nós queremos é que tenha garantia de investimento na cultura. Então, estamos estudando um Projeto de Lei em relação a isso, bem como também trabalhar incansavelmente para que a Rua Barão do Rio Branco seja revitalizada, porque ali foi aprovado projeto nosso, que é a área de interesse cultural. E trabalhar para que a Orla Ferroviária seja um palco da cultura, além dos projetos nossos de incentivo à leitura, que iremos focar em todas as regiões de Campo Grande”, declarou.
Para o vereador Prof. André Luis (Rede), as expectativas também são as melhores. “Meu gabinete, já está trabalhando normal desde o dia 15. E assim, a expectativa para esse ano é a melhor possível. Ano de eleição, vai ser um ano atípico, vai ser um trabalho dobrado e acho que vai ser muito bom. Vamos trabalhar por renovação grande, tanto aqui na Câmara como na Prefeitura. Entrar um novo time com mais força, com mais garra, com mais ânimo. Espero realmente que a população de Campo Grande possa renovar bem o Executivo e o Legislativo. Nós precisamos de gente também nova, sempre energia nova, é importante, ideias novas ”, pontuou.
André Luis destaca ainda, que o ano trará de volta debates importantes, que ainda não avançaram. “Eu entendo que a discussão vai ser focada nos problemas crônicos de Campo Grande. O Centro de Belas Artes que não acaba, licitações iniciadas e não concluídas, a questão da falta de pavimentação, levando esse problema das chuvas, de enchente, água entrando na casa dos moradores, qualidade da saúde pública. Eu acho que vai ser focado nisso. Acho que também vai ter algum foco importante na discussão da falta de correção do salário dos servidores”, explicou.
Por Daniela Lacerda
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