O presidente Jair Bolsonaro orientou a sua equipe de governo a evitar endossar publicamente a manifestação marcada para o dia 15 contra o Congresso Nacional. O pedido foi feito após a repercussão negativa com o informação de que Bolsonaro compartilhou pelo WhatsApp um vídeo de apoio ao ato.
Em conversas na manhã desta quarta-feira (26), o presidente disse a aliados e a auxiliares que não está incentivando o protesto e que apenas reencaminhou em um grupo privado um conteúdo que lhe foi enviado.
O vídeo convoca a população a ir às ruas para defendê-lo. Além da pauta em defesa do governo, os organizadores do protesto têm levantado bandeiras contra o Congresso.
Segundo relatos feitos à reportagem, o presidente avaliou que o fato de ele ter compartilhado o conteúdo não é algo grave e considerou que tem havido um exagero na repercussão do episódio.
Na quarta (26), Bolsonaro chamou de “tentativas rasteiras de tumultuar a República” as interpretações sobre ele ter compartilhado o vídeo. Ele escreveu em rede social e não negou ter enviado a mensagem. Afirmou usar esse aplicativo para trocar mensagens de “cunho pessoal”.
“Tenho 35 milhões de seguidores em minhas mídias sociais (Facebook, Instagram, YouTube e Twitter) onde mantenho uma intensa agenda de notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. Já no WhatsApp tenho algumas poucas dezenas de amigos onde, de forma reservada, trocamos mensagens de cunho pessoal”, afirmou Bolsonaro.
(Texto: Folhapress)