Bolsonaro inicia fisioterapia e tem medicação alterada para controlar soluços, diz boletim médico

Foto: reprodução/redes socais
Foto: reprodução/redes socais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou sessões de fisioterapia e teve a medicação ajustada para controle de soluços, conforme boletim médico divulgado pelo hospital DF Star, em Brasília, onde segue internado após passar por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. A previsão de alta é de aproximadamente sete dias.

De acordo com o boletim, além da mudança na medicação para soluço e para tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, Bolsonaro também começou a receber medidas farmacológicas preventivas contra trombose, protocolo comum no pós-operatório. O quadro clínico é considerado estável.

O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pelo procedimento, informou que a cirurgia ocorreu sem intercorrências. “Ele tomou anestesia geral, mas já acordou e está no quarto”, afirmou o médico à imprensa.

Segundo informações publicadas pelo portal UOL, a equipe médica avalia a possibilidade de um novo procedimento para tentar conter os soluços persistentes. Entre as alternativas estudadas está a anestesia do nervo responsável pelo controle do diafragma. A intervenção, no entanto, pode trazer riscos à respiração do ex-presidente. A decisão deverá ser tomada ao longo do fim de semana e, caso seja autorizada, o procedimento pode ser realizado na próxima segunda-feira (29).

Bolsonaro está preso desde o dia 22 de novembro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A cirurgia foi solicitada pela defesa e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-presidente cumpre pena após condenação de 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

Visitas autorizadas

O ministro Alexandre de Moraes autorizou a visita da enteada de Bolsonaro, Leticia Marianna Firmo da Silva, filha mais velha de Michelle Bolsonaro. Bastante próxima do ex-presidente, ela o visitava com frequência durante o período em que ele esteve em prisão domiciliar.

Além dela, estão autorizadas visitas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e dos filhos Flávio, Carlos, Jair Renan e Laura. Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, responde a ação penal no STF. O deputado federal cassado é réu por coação no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado.

Por outro lado, o ministro negou autorização para que dois cunhados de Bolsonaro, irmãos de Michelle, realizem visitas ao ex-presidente durante a internação hospitalar.

 

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