Bastidores da política 21.08

Parlamentando

O jornal O Estado recebeu ontem a visita do deputado Coronel David (PSL), recebido pelo diretor Jaime Vallér. O parlamentar destacou, na oportunidade, a importância que tem dado em seu mandato ao apoio aos municípios e não deixou de lembrar que, com as reformas e as novas práticas políticas, o governo do presidente Bolsonaro está recuperando a economia e retomando o rumo do desenvolvimento do país.

No estaleiro

O líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Telles (PSD), desfalcou a bancada da situação na sessão de ontem. Segundo informações da Mesa, ele estava de licença por problemas de saúde, sem contudo nenhuma gravidade. Seu gabinete garantiu que na sessão de amanhã (22) ele já está por lá em plena forma. Como não há projetos polêmicos para serem votados, o afastamento não chega a trazer dano político.

Depois da festa

Todo e qualquer assunto relacionado às eleições do ano que vem, na prefeitura municipal, só será tratado depois das comemorações dos 120 anos de Campo Grande. Até o fim de agosto, o prefeito Marquinhos Trad não cuida de outra coisa. E, por consequência, seus articuladores também não.

A partir do mês que vem começam costuras e alinhavos para a formação da nada leve chapa de candidatos a vereador PSD, que tem a meta de aumentar o número de vagas, contando nesse caso não só os eleitos pela legenda como também os que devem ingressar nela a partir da “janela partidária”.

Dourados na berlinda

Na sessão de ontem (20) na Assembleia Legislativa a discussão se voltou, no grande expediente, para as dificuldades por que passa o município de Dourados. Falaram os deputados estaduais Barbosinha (DEM), líder do governo, Marçal Filho (PSDB), favorito nas pesquisas para a eleição do ano que vem, e Neno Razuk (PTB), filho da prefeita Délia Razuk. Barbosinha por sinal criticou a redução do ICMS do município de Dourados, dizendo que a prefeita deveria recorrer contra os cálculos que prejudicaram o município. Mas esqueceu-se de dizer que os cálculos foram feitos pelo governo do Estado, a quem ele representa no Parlamento.

Não divulgado

O saldo de filiações do PSL a partir do movimento que desencadeou em pelo menos 11 municípios de Mato Grosso do Sul ainda não foi divulgado. Em Ponta Porã, as articulações não primaram pela mobilização e teriam sido assinadas apenas três novas fichas de filiação na cidade, segundo a imprensa local. Certo é que o partido não celebrou uma multidão de novos filiados em lugar nenhum.

Muitos candidatos

A previsão de um número reduzido de candidatos a prefeito em Campo Grande, no ano que vem, pode não se cumprir. Partidos pequenos, que têm de superar as cláusulas de barreira e conquistar mais votos que na eleição passada, estão revendo suas estratégias e podem forçar o lançamento de candidatos próprios. A lógica é simples: sem candidato a prefeito fica mais difícil eleger candidatos a vereador. Não é só o MDB, que ainda figura entre os grandes e tradicionais, que pensa assim. Vêm aí candidatos do PP, Solidariedade, Podemos, PDT e PTB, entre outros.

Visita do presidente

O governo do Estado e o Palácio do Planalto estão empenhados em construir uma agenda mais densa para trazer a Mato Grosso do Sul o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Diante de insistentes convites de mais de uma liderança, ele concordou em incluir o Estado em seu roteiro, mas pediu uma articulação entre Campo Grande e Brasília para reunir num mesmo evento inaugurações e lançamentos de diferentes setores da administração. Assessores estão trabalhando para chegar a uma programação que justifique a viagem. (Guilherme Filho, Julia Renó, Laura Brasil e Marcus Moura)

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