O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) está entre um dos 16 governadores que assinaram o documento contra “agressões e fake News” que buscam criar “instabilidade institucional”. A divulgação do documento foi feita um dia depois da morte do soldado da PM baiana Wesley Góes, morto por agentes do Bope após sofrer um aparente surto psicótico e disparar seu fuzil em Salvador.
Mesmo sem provas, deputados bolsonaristas fizeram ligação da morte a “ordens ilegais” do governador da Bahia, o petista Rui Costa, que encabeça a lista dos governadores que assinaram o documento.
“Os governadores manifestam sua indignação em face da crescente onda de agressões e difusão de fake news que visam a criar instabilidade institucional nos Estados e no País”, afirmou o documento.
A carta, intitulada “Queremos verdade e paz”, não citou nomes mas mencionou “agentes políticos” e “autoridades federais”.
“Alguns agentes políticos espalham mentiras sobre dinheiro jamais repassado aos estados, fomentam tentativas de cassação de mandatos, tentam manipular policiais contra a ordem democrática, entre outros atos absurdos”, seguiu o documento, acrescentando:
“Registramos especialmente o nosso protesto quando são autoridades federais, inclusive do Congresso Nacional, que violam os princípios da lealdade federativa”.
Os governadores pediram aos chefes dos Três Poderes que tomem providências para coibir “atos ilegais e imorais”.
A deputada Bia Kicis, presidente da CCJ, a comissão mais importante da Câmara, insuflou bolsonaristas nas redes sobre a morte do PM, afirmando que “chega de cumprir ordem ilegal”. Depois, apagou a publicação.
16 governadores assinaram a carta: Rui Costa (BA), Flávio Dino (MA), Helder Barbalho (PA), Paulo Câmara (ES), João Doria (SP), Ronaldo Caiado (GO), Mauro Mendes (MT), Eduardo Leite (RS), Camilo Santana (CE), João Azevêdo (PB), Renato Casagrande (ES), Wellington Dias (PI), Fátima Bezerra (RN), Belivaldo Chagas (SE), Reinaldo Azambuja (MS), Waldez Góes (AP).
Da redação com a Onça