Suspeitos de furtar joalheria em shopping usavam método profissional para agir em outros estados, diz polícia

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Três suspeitos, de 20, 23 e 26 anos, por envolvimento na tentativa de furto em uma joalheria localizada no shopping da cidade foram presos em Operação da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros). A ação foi registrada entre os dias 19 e 21 de outubro.Segundo a investigação, os indivíduos utilizavam disfarce de “profissionais do mercado de joias” para realizar o monitoramento e planejar os crimes.

Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (21), o delegado titular da Garras, Reginaldo Salomão, detalhou que “sempre há a essa mesma metodologia. Dois que não participarão da prática do furto, se apresentam como profissionais, joalheiros ou como pessoas do mercado de joias. Eles propõem negócios e vão embora. Dessa forma eles fazem toda a varredura de ambiente, onde tem câmera. Tudo que eles vão precisar”.

Foto: Nilson Figueiredo

Ele ainda descreveu o método da quadrilha: O jovem de 23 anos “é o que fica com o dispositivo, e efetua a pré‑abertura da porta. O outro, ele fica no suporte. Usaram um Voyage de cor prata para resgatar os outros”.

Conforme apurado, o jovem de 20 anos foi detido após ter permanecido cerca de oito horas escondido na tubulação da loja, entrando pelo forro do shopping e aguardando para agir.

Com os presos, foram apreendidos um equipamento usado para clonagem de sinais e abertura de portas de segurança, além de diversas peças de joalheria que apresentavam indícios de adaptação para dificultar identificação. Para obter informações sobre os suspeitos, segundo o delegado, a equipe contou com apoio de imagens, reconhecimento de moradores e cruzamento de dados financeiros e de hospedagem: “o de 23 ele também é o cara que trabalha com o dinheiro. Ele tem dados falsos. Foi ele que fez as locações no Airbnb, que efetuou alguns pagamentos na lanchonete, e que fez os pagamentos da cerveja que eles consumiram”.

As investigações apontam ainda que o grupo poderia estar ligado a outros furtos similares em diferentes estados, inclusive com indícios em joalherias de Goiás e Mato Grosso do Sul. Além disso, os envolvidos ainda possuem antecedentes por crimes em São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e outros. “Eles já foram indiciados nos outros estados. Em todos os locais que eles passaram e fizeram cadastro, utilizaram nomes falsos.”

A polícia prossegue com as diligências para identificar outros possíveis membros da quadrilha e verificar se casos anteriores, ainda não esclarecidos, têm conexão com o mesmo esquema.

 

Com colaboração da repórter Suelen Morales

 

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