O Exército e a Força Nacional de Segurança Pública assumiram na manhã desta sexta-feira (21) o patrulhamento das ruas de Fortaleza e da região metropolitana. Ainda hoje mais reforços deverão ser enviados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Conforme informações da Uol, o Ceará vive mais uma crise na segurança pública após policiais e bombeiros militares se amotinarem em pelo menos dois quartéis, rejeitando a proposta do governo estadual de reajuste salarial.
Nesta sexta-feira, homens encapuzados fecharam a base na Ciopaer (Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas) e o BPRaio (Batalhão de Ronda e Ações Intensivas e Ostensivas) em Sobral (270 km de Fortaleza), cidade onde o senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado.
Na madrugada de hoje, pelo mais duas pessoas foram assassinadas, incluindo um adolescente de 16 anos no bairro Vicent Pinzon, em Fortaleza, atacado e morto por sete homens que estavam a bordo em motocicletas.
Motivo da greve
Os PMs querem que o governo do Ceará refaça a proposta de reestruturação salarial enviada na terça-feira (18) para a Assembleia.
O projeto de lei prevê aumento de salário para os soldados da PM e para bombeiros de R$ 3.475 para R$ 4.500, com reajuste parcelado em três vezes até 2022.
Mas os policiais querem que o pagamento seja feito em apenas uma parcela e que seja apresentado um plano de carreira para a categoria.
(Texto: Jéssica Vitória com informações da Uol)