Administração atual afirma não ter relação com supostas fraudes e diz colaborar com as investigações
A Prefeitura de Itaporã se manifestou nesta quinta-feira (23) após a deflagração da “Operação Fake Cloud”, conduzida pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que apura crimes de corrupção, fraudes em contratações públicas e organização criminosa no município.
Em nota oficial, o Executivo municipal esclareceu que a investigação se refere a contratos e procedimentos administrativos realizados entre 2021 e 2024, durante a gestão anterior, e que o caso está ligado a um processo licitatório. Segundo a prefeitura, os contratos questionados encerraram sua vigência integralmente no mesmo período e não possuem relação com a administração atual.
A operação, deflagrada na manhã desta quinta-feira, resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá e Itaporã. As investigações apontam que, desde 2022, um grupo criminoso teria fraudado contratações públicas por dispensa de licitação para o fornecimento de sistemas de backup em nuvem. Segundo o Gecoc, os contratos eram simulados, com propostas fictícias e direcionamento para favorecer uma empresa específica, sem que o serviço fosse efetivamente prestado.
Ainda conforme o Ministério Público, servidores públicos participavam das irregularidades ao fornecer informações privilegiadas e manipular processos em troca de vantagens indevidas.
As apurações do Gecoc continuam para identificar todos os envolvidos e o valor total do prejuízo causado aos cofres públicos.
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