Polícia esclarece que investigações sobre sequestro e morte de homem há três anos continuam

(Reprodução PCMS)
(Reprodução PCMS)

Prestes a completar três anos, a morte de Ailton Franco da Silva, de 24, ocorrida no dia 10 de agosto de 2021 ainda segue sem solução. A Polícia Civil por meio da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa), afirmou que as investigações continuam.

Em nota, a corporação informou que diligências estão sendo realizadas sendo a data do crime através de requisições de perícias, intimação de diversas pessoas para esclarecimento de informações e representações perante o Poder Judiciário.

“Trata-se de um caso muito complexo, tendo em vista que há elementos de informação nos autos de Inquérito Policial que indicam a participação de que Ailton Franco da Silva em reiteradas negociações de grandes quantidades de drogas com traficantes e, no ato da entrega, comparsas dele rendiam os traficantes e roubavam os entorpecentes. Os traficantes roubados não comunicavam o fato às autoridades, prejudicando a identificação das “vítimas” dos roubos de drogas praticado por Ailton e seus comparsas”, explicou a nota.

Além disso, a polícia destaca que familiares da vítima omitiram fatos “extremamente importantes, somente revelando-os após a equipe de investigação da DHPP levantar outras informações em campo e confronta-los em novas oitivas”.

Por conta disso, provas importante para a investigação acabaram sendo perdidas, causando prejuízo à investigação.

O crime

Ailton Franco da Silva, de 24 anos, foi executado com 24 tiros, no dia 10 de agosto após ser sequestrado em casa, no Jardim Centro Oeste, na Capital.

Não se sabe se a execução seria por um negócio mal-sucedido de comercialização de drogas, ou ainda, falta de pagamento. Os suspeitos estavam armados com submetralhadoras e usavam coletes, além de máscaras, cobrindo o rosto.

Conforme a testemunha, eram três homens que estavam em um carro prata, sendo que um deles permaneceu no veículo, enquanto outros dois foram até a porta da residência da vítima.

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