A Polícia Civil terminou a quarta-feira (16) com seis pessoas presas por diferentes crimes em ações distintas na cidade de Aparecida do Taboado. Em uma, batizada de operação “Kid Vinil” que tinha o objetivo de encontrar envolvidos em furtos de gado, três pessoas foram presas. As demais prisões se deram por outros crimes.

Na primeira ação, de acordo com a polícia, houve 204 furtos de novilhas em uma propriedade rural. A partir disso, foi feito um trabalho investigativo em que foi representado pela prisão dos envolvidos. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi favorável ao parecer e a prisão dos envolvidos foi determinada pela Justiça.

Um dos envolvidos, de 32 anos, admitiu que ter desviado mais de 100 novilhas e ter vendido os animais para outro homem, de 36 anos. Ele confessou que adquiriu cerca de 40 novilhas, mas disse não ter conhecimento da origem criminosa.

Apesar das alegações, o suspeito não tem nota fiscal e nem guia de trânsito animal. Por este motivo, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul) aplicou uma multa no valor de R$ 34.700 ao homem.

O outro envolvido, de 19 anos, disse que estava morando na fazenda da vítima e que não sabia que o suspeito de 32 anos estava desviando os animais da propriedade, que apenas cumpriu as ordens dadas por ele.

A ação foi executada SIG (Setor de Investigações Gerais), investigadores da Polícia Civil e investigadores da Deleagro (Delegacia Especializada de Combate a Crimes Rurais e Abigeato).

Preso por tráfico

A segunda ação ocorreu no período da tarde. A polícia prendeu um jovem de 22 anos por tráfico de drogas. Na casa dele, foram encontrados 68 gramas de cocaína e 40 gramas de maconha. Ele disse que estava de guarda da droga e que vendeu 2 kg para terceiros.

Agressão e cárcere

A última ação do dia teve o cumprimento de mandado de prisão de duas pessoas, uma de 19 anos e outra de 29. De acordo com a polícia, eles agrediram um jovem porque o rapaz teria furtado drogas, uma caixa de som e dinheiro de um terceiro comparsa da dupla, que já estava preso.

O caso ganhou repercussão na cidade porque foi feito um vídeo da vítima dizendo que foi mantida em cárcere por horas, foi agredido e ameaçado de morte. Ele disse ainda que foi amarrado e que os agressores se diziam parte de uma facção criminosa. (Com Itamar Buzzatta)