Ação batizada de Fluxo Oculto acontece em MS, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná e já bloqueou R$4 milhões
Uma operação deflagrada nesta terça-feira (30) e batizada como “Fluxo Oculto”, atingiu ramificações do crime organizado em quatro estados brasileiros. De acordo com a Polícia Civil, a ação tem como objetivo desmanchar um esquema criminoso que movimentava grandes valores com drogas e lavagem de dinheiro. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$4 milhões do grupo investigado.
Em Mato Grosso do Sul, os mandados se concentraram em Campo Grande, com três endereços vistoriados, além de ações em Chapadão do Sul e Cassilândia. As equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) atuaram em apoio à Polícia Civil de Goiás, que conduz o inquérito.
No total, foram expedidas 139 medidas judiciais. Entre elas, estão 10 prisões temporárias e 23 buscas domiciliares, também em Rio de Janeiro e Paraná. O foco é desarticular a rede apontada por crimes que vão de tráfico de drogas e associação criminosa a estelionato, fraudes eletrônicas e lavagem de capitais.
As apurações começaram em Goiás e mostraram ligações financeiras com fornecedores de Campo Grande e Goiânia. Escutas e análises bancárias levaram os investigadores a identificar o fluxo do dinheiro. Uma mulher, que já havia sido investigada pelo Dracco e pela Polícia Federal, é suspeita de ter movimentado sozinha cerca de R$30 milhões. Ela foi presa pela Interpol em Portugal e extraditada para o Brasil.
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