Alvo da Polícia Federal na Operação “Florida Heat” já estava preso em Campo Grande

Divulgação/Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal informou que até o fim da manhã de hoje (15) cumpriu seis dos sete mandados de prisão preventiva da Operação Florida Heat, que investiga um esquema de tráfico internacional de armas.

Um dos mandados cumpridos hoje tinha como alvo o ex-policial militar Ronnie Lessa, que já estava preso em Campo Grande acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Inclusive, o ministro Rogério Schietti, do STJ (Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou ontem (14) um recurso do policial e manteve a submissão dele a júri popular.

Outros dois mandados de prisão foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro. Três acusados que estão nos Estados Unidos foram comunicados dos mandados de prisão. Eles não foram presos, mas aguardarão extradição para o Brasil ou a transferência do processo criminal para os Estados Unidos.

Conforme a investigação, os alvos da Operação Florida Heat são acusados de integrar uma organização que comprava armas nos Estados Unidos, trazia ilegalmente para o Brasil e revendia esses produtos para criminosos aqui do país.

Investigação

Segundo os federais, a organização criminosa trazia ilegalmente armas dos Estados Unidos para o Brasil, através de contêineres e encomenda postal. O armamento entrava no país pelo Amazonas, São Paulo, Santa Catarina e teria o destino final uma residência em Vila Isabel, na zona norte do Rio.

Além da prisão e das buscas e apreensões, foi decretado o sequestro de bens avaliados em R$ 10 milhões. A ação conta com a participação da Agência de Investigações de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos.

As armas eram acondicionadas dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras. O despacho era feito juntamente com outros produtos, como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados. Uma vez no Brasil, as peças de armas enviadas separadamente eram montadas e depois distribuídas para facções criminosas.

Com informações da Agência Brasil

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