O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrou, na manhã de ontem (20), a 2ª fase da Operação Successione para o cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva e de 4 mandados de busca e apreensão, em Campo Grande.
O avançar dos trabalhos de investigação, a partir do material apreendido durante a Operação Sucessione, deflagrada em 5 de dezembro de 2023, além de outras diligências, revelou o envolvimento de várias outras pessoas na organização criminosa.
Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois da ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas para operar o jogo do bicho na Capital.
A organização é integrada por policiais militares da reserva e de 1 (um) ex-policial militar (excluído dos quadros da corporação), que se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando.
Em suma, ao final desta fase da investigação, o Gaeco concluiu que 15 pessoas, todas denunciadas no final da tarde de ontem, cada qual a sua maneira, integravam a organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes.
O nome da operação faz alusão à atual disputa pelo controle do “jogo do bicho” em Campo Grande. (Com MPMS).
Por Michelly Perez.
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