A tragédia no CT do Flamengo que deixou dez mortos e três feridos no dia oito de fevereiro de 2019, completa um ano amanhã (8). A Polícia Civil do Rio remeteu ao Ministério Público do Estado o inquérito aberto em fevereiro do ano passado para investigar as causas e os culpados pelo incêndio no Ninho do Urubu, e manteve os oito indiciamentos apontados ainda em junho. Em comunicado da Polícia Civil nesta sexta-feira (7), foi informado que a a investigação está concluída.
O inquérito era conduzido pela 42ª DP, e havia sido entregue em junho. Porém, foi devolvido pelo MP, que requisitou novas diligências. A delegacia responsável pelo caso remeteu novamente suas conclusões ao órgão em agosto, quando advogados de alguns dos indiciados pediram novas audiências. Em dezembro, mais uma vez o relatório acabou voltando à Polícia Civil.
Agora a investigação por parte da polícia está concluída. “A unidade (42ª DP) estava realizando apenas diligências solicitadas pelo MP, que foram concluídas e encaminhadas ao órgão”, informou a Polícia Civil.
O inquérito remetido ao MP ano passado apontava oito culpados e, entre os indiciados, está Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, o ex-cartola, três funcionários do clube, três engenheiros da empresa que forneceu os contêineres que incendiaram e um técnico em refrigeração.
Eles foram apontados pela polícia como responsáveis por dez homicídios com ‘dolo eventual’, que é quando se assume o risco de matar, além de 14 tentativas de homicídio, considerando o número de atletas que estavam no Ninho do Urubu e sobreviveram.
(Texto: Julisandy Ferreira com informações da IstoÉ)