Vítima de feminicídio em Bandeirantes havia reatado relacionamento com suspeito há duas semanas

Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

Andrea Ferreira, de 40 anos, foi assassinada a tiros pelo companheiro Carlos Alberto da Silva, de 38 anos, na tarde de domingo (12) em Bandeirantes, município a cerca de 70 quilômetros de Campo Grande, duas semanas após o casal reatar o relacionamento, que havia terminado anteriormente.

De acordo com o boletim de ocorrência, Andrea e Carlos participavam de um terço religioso próximo à residência onde moravam, na Rua José Carlos Alves Rosa, no bairro Cohab II, quando começaram a discutir por motivos ainda desconhecidos. Por volta das 15h30, decidiram deixar o local e seguir para casa, onde a briga continuou.

Na sequência, a mulher passou a danificar o carro do companheiro, um HB20, quebrando o vidro traseiro, furando os quatro pneus e jogando uma pedra na lataria. Testemunhas relataram que ambos haviam ingerido bebida alcoólica antes da discussão.

A filha adolescente de Andrea, que estava no local com o namorado, contou à polícia que Carlos mandou que os dois entrassem na casa durante o desentendimento. Logo em seguida, eles ouviram disparos de arma de fogo. Ao saírem, encontraram Andrea caída no chão, gravemente ferida.

A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital municipal de Bandeirantes, mas não resistiu aos ferimentos. Após o crime, Carlos fugiu levando a arma e, antes de deixar a cidade, registrou um boletim de ocorrência relatando os danos provocados ao veículo.

Durante o trabalho da polícia na residência, foram encontradas porções de cocaína, balança de precisão e invólucros transparentes usados para embalar drogas. Segundo o depoimento da filha da vítima, os materiais e o entorpecente pertenciam ao padrasto de Carlos, que vendia drogas a pedido do autor do crime.

O corpo de Andrea Ferreira foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), em Campo Grande. O caso foi registrado como feminicídio, e a Polícia Civil investiga o paradeiro de Carlos Alberto da Silva, que permanece foragido.

 

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