MS tem 4 nomes na lista dos mais procurados da Justiça

Na relação estão dois suspeitos de serem pistoleiros da suposta milícia do jogo do bicho, um ex-polícia militar ligado ao contrabando de cigarros e o membro de uma facção criminosa do RJ

Dois ex-guardas municipais de Campo Grande, José Moreira Freires, o Zezinho, e Juanil Miranda Lima estão na lista dos 26 criminosos mais procurados do Brasil divulgada nesta quinta-feira (30), pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Lista dos quatro suspeitos de MS que estão incluídos na lista dos 26 mais procurados do país pelo Ministério da Justiça. Foto: Ministério da Justiça/Divulgação

Os dois fariam parte da suposta milícia do jogo do bicho que agia em Mato Grosso do Sul, que seria chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho. O grupo foi desarticulado na operação Omertá. Zezinho e Juanil teriam participado conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MP-MS), do assassinato do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, de 19 anos.

O estudante Matheus Xavier, de 19 anos, foi morto no dia 9 de abril deste ano, com tiros de fuzil AK-47, no bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande. Foto: Redes Sociais

Matheus foi assassinado no dia 9 de abril deste ano, com tiros de fuzil AK-47, no bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande, quando manobrava a caminhonete do pai. A organização criminosa, conforme o MP-MS, tinha como alvo o pai do jovem, o capitão da reserva da PM, Paulo Roberto Xavier, e acabou matando o adolescente por engano.

Zezinho e Juanil estão foragidos e a força-tarefa que investiga a atuação da suposta milícia no estado chegou a oferecer uma recompensa durante o início das investigações para quem soubesse do paradeiro dos dois. A lista do ministério aponta que Zezinho já foi condenado em Mato Grosso do Sul pela morte do delegado aposentado Paulo Magalhães.

A relação destaca que Zezinho e Juanil também são suspeitos de envolvimento em outro crime ligado a milícia, a morte de Orlando da Silva Fernandes, o “Bomba”, em 26 de outubro de 2018. Ele foi segurança do narcotraficante Jorge Rafaat, executado em junho de 2016, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. Eles são apontados como pistoleiros.

(Texto: Lyanny Yrigoyen com Ponta Porã Informa)

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