No início do mês, Mato Grosso do Sul ganhou o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). A abertura da unidade ocorreu às vésperas de o Estado quase perder suas verbas do Fundo Nacional da Segurança Pública. A criação de órgãos policiais especializados na investigação da corrupção foi uma das exigências que o ex-ministro Sérgio Moro, na revisão da divisão de recursos por meio do fundo, quando ainda estava no Ministério da Justiça e Segurança Pública, no ano passado.
Mato Grosso do Sul, apesar de assinar se comprometendo, foi um dos últimos estados a criarem a delegacia. Os recursos do fundo significaram R$ 40,1 milhões no orçamento da segurança durante o primeiro semestre deste ano, o segundo maior valor de uma unidade da Federação, atrás apenas de São Paulo. O processo de criação, então, foi acelerado.
A escolhida para chefiar os trabalhos da nova delegacia foi a delegada Ana Cláudia Medina, conhecida por sua atuação junto à Deco (Delegacia de Combate ao Crime Organizado), fator que embasou o seu nome, segundo o delegado-geral Marcelo Vargas. “A Ana Cláudia já tem experiência com a investigação do crime organizado, tem curso de combate à corrupção, foi promovida recentemente à classe especial e agora está sendo designada diretora do Dracco”, disse.
(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)