O número de mortes de motociclista no trânsito de Campo Grande voltou a crescer em agosto. Conforme dados da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), foram registrados sete mortes durante o mês. Se comparado com o mês de julho, quando quatro motociclista morreram, o aumento é de 75%. Neste ano, apenas em janeiro o número de mortes também foi de sete motociclistas.
No total, além dos sete motociclistas, dois pedestres também perderam a vida no trânsito da Capital no mês passado. De acordo com a chefe da divisão educação da Agetran, Ivanise Rotta, as mortes vão continuar ocorrendo enquanto a sociedade não se comprometer com o trânsito. “Assim como nós comprometemos com a COVID-19, por exemplo, o uso da máscara, toda a sociedade precisa seguir as regras de trânsito, justamente a dificuldade hoje do poder público, fazer com que as pessoas cumpram as regras”, disse.
De janeiro a agosto deste ano já foram registradas 44 mortes no trânsito, sendo que 26 eram motociclistas. Se comparado com o mesmo período de 2019, a redução é de 8%. No ano passado foram registrados 48 mortes, sendo 32 motociclistas. Segundo Ivanize, o principal problema do trânsito da Capital é a velocidade. “O que mais mata o campo-grandense é a velocidade excessiva inadequada. Quando a gente fala excessiva é quando a via é de no máximo 50 km/h e eu to andando a 60 km/h”, ressaltou.
(Texto: Rafaela Alves)