Jovem sofre aborto, pede ajuda de homem e enterra feto em chácara

Fotos: Fronteira News
Fotos: Fronteira News

Uma jovem de 18 anos, grávida de seis meses, sofreu um aborto na última quarta-feira (4) e enterrou o feto com ajuda de um homem, de 33, em uma área de brejo, numa propriedade rural de Porto Murtinho, a 439 quilômetros de Campo Grande.  O crime foi registrado na tarde de ontem (6), na delegacia do município.  

Conforme informações do boletim de ocorrência, equipes da polícia foram acionados às 15h, por funcionários do Hospital Municipal Oscar Ramires, após a mulher dar entrada no local, sentindo dores na barriga e sendo internada de imediato. Aos policiais, a mulher relatou que estava gestante de 26 semanas e começou a sentir dores após ter um aborto instantâneo. 

Ainda durante o interrogatório, a mulher disse que sentiu dores na madrugada e teve sangramento. Ela estava sozinha em casa, quando percebeu que o feto saiu sozinho e aparentemente estava morto. 

Sem saber o que fazer, a mulher disse aos policiais que entrou em contato com um homem, relatando o que aconteceu. O rapaz foi até a sua residência por volta das 6h, acionaram um carro por aplicativo e se deslocaram até uma chácara. No local, o suspeito atravessou um lago com uma canoa com o feto enrolado em um pano e enterrou o corpo. Ambos retornaram para a cidade, quando a mulher e o rapaz ficaram sentados na varanda de sua residência conversando e depois cada um foi para a sua casa.  

Questionada pelos policiais, onde o feto foi enterrado, a mulher não soube informar o local exato. Em diligência ao hospital para obter mais informações, os policiais foram informados pelos enfermeiros que a mulher mostrou uma foto do bebê.  

A equipe policial conversou novamente com a mulher, que informou a chácara onde esteve, mas os policiais não conseguiram localizar o corpo.  O homem também foi procurado, mas até o momento ele não foi localizado. De acordo com a polícia, somente ele pode informar o local exato.  

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho como ocultação de cadáver. O caso segue em investigação.  

 

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