Integrante de quadrilha que usava criptomoedas para pagar drogas, é preso ao tentar fugir para o Brasil

Foto: Divulgação/Senad
Foto: Divulgação/Senad

Rodrigo Emilio Montalva Aguero, de 41 anos, foi preso na noite de sábado (3), por volta das 22h, por agentes especiais do Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), no Posto de Controle Integrado Ponte da Amizade, quando tentava cruzar para o Brasil por meio da cidade de Foz do Iguaçu, com documentos falsos.

A prisão teve o apoio da Marinha e das Migrações do Paraguai, e da Polícia Federal Brasileira, que já havia emitido um alerta de migração na área.

Rodrigo integrou a organização criminosa liderada por Sebastián Enrique Marset Cabrera e Miguel Ángel Insfrán Galeano, conhecido como ‘Tio Rico’. Ele atuava como operador logístico, cumprindo funções dentro da quadrilha, para a realização de operações internacionais de tráfico de cloridrato de cocaína, entre 2020 e 2021.

Embora Rodrigo Montalva mantivesse vínculos com ambos os líderes do grupo ilícito, o referido fazia parte da equipe de pessoas de confiança de Miguel Ángel Insfran Galeano.

Ao final de 2019, foi responsável pela aquisição de ações da empresa Guaraní Business Import & Export S.A., com o objetivo de utilizar a referida empresa como parte de um esquema logístico para operações de comércio internacional, que serviu como meio de embarque de toneladas de cloridrato de cocaína com destino ao continente europeu.

Após a prisão de Rodrigo, agentes especiais da Senad encontraram um armazém, localizado no bairro de San Miguel, que supostamente funcionava como mineradora clandestina de criptomoedas. O imóvel pertencia ao cunhado de Rodrigo, identificado como Ever Cristobal Córdoba Villanueva, que não foi localizado.

No local foram detectadas 12 máquinas de mineração de bitcoin e um laptop que estavam em pleno funcionamento devido a uma ligação irregular ao sistema de alimentação elétrica.

A hipótese é que a mineração foi um investimento de Montalva como forma de legitimar dinheiro de origem ilícita. Vale lembrar que a organização criminosa liderada por Marset e Insfrán também operava com criptomoedas para efetuar pagamentos de remessas.

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