A prefeitura do Parque dos Poderes iniciou na manhã desta sexta-feira (20) o levantamento da área destruída pelo incêndio que ocorreu na noite de ontem (19). As primeiras informações, com base em testemunhas e imagens de câmera de uma residência no bairro Jardim Veraneio, confirmam a suspeita de o incêndio ter sido provocado por ação humana, configurando crime ambiental. Um homem aparece nas imagens colocando fogo ao lado da mata.
O incêndio teve início na Rua Rio Claro, próximo a Acadepol (Academia de Polícia Civil) e ao Condomínio Ecoparque, se alastrou para o outro lado da Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo e atingiu o entorno dos prédios do Centro de Educação Infantil José Eduardo Martins Jallad (CEI Zedu),TV Educativa, Agraer e do Tribunal de Contas.
Recuperação
Segundo a prefeitura do Parque dos Poderes, a área queimada estimada é de cinco a oito hectares de mata virgem e não houve danos materiais. Também por determinação do governador Reinaldo Azambuja, será elaborado um projeto para recuperação vegetal desta área com replantio das espécies nativas.
“Vamos promover a restauração do que foi queimado, preservando uma área que integra todo o complexo ambiental do Parque dos Poderes, onde estamos investindo R$ 18,9 milhões na revitalização de um grande patrimônio histórico e ambiental de Mato Grosso do Sul”, disse o governador Reinaldo Azambuja.
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Depois do incêndio que destruiu parte do Parque dos Poderes nesta quinta-feira (19) e durou a madrugada de sexta, o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) de Mato Grosso do Sul aguarda um balanço sobre possíveis perdas da fauna na região.
Ainda nas primeiras horas do dia, não havia nenhum registro de solicitação para atendimento a animais silvestres que moram na área verde do Parque.
Protetores tem divulgado através das redes sociais um informativo pedindo atenção dos motoristas que trafegam na região, para que mantenham cuidado com os bichos que circulam pelo local buscando abrigo após a forte fumaça. (leia a matéria completa aqui)