Uma médica de Campo Grande viveu uma surpresa desagradável ao ser informada, nesta quarta-feira (16), de que seu nome e suposta assinatura estavam em um atestado médico apresentado por um funcionário de uma empresa de engenharia. Documento que ela nunca emitiu.
A denúncia chegou por meio de uma ligação de uma funcionária da prefeitura. A profissional de saúde imediatamente consultou sua agenda e confirmou: em 8 de julho, data do atestado, ela não estava de plantão no CRS Coophavila, local indicado no documento.
Mais do que isso, a médica identificou sinais claros de falsificação. Segundo ela, o carimbo utilizado não é o mesmo que costuma usar e a assinatura não corresponde à sua. A tentativa de fraude foi levada à polícia, que registrou o caso como uso de documento falso e falsidade material de atestado ou certidão.
O trabalhador que apresentou o atestado segue vinculado à empresa de engenharia localizada na Vila Vilas Boas, mas o documento permanece retido no setor de recursos humanos, o que atrasou sua entrega à delegacia.
A Polícia Civil investiga o caso. A falsificação de documentos médicos é considerada crime e pode levar à demissão do funcionário e à responsabilização criminal dos envolvidos.