Em fase de transição, PSDB pode ter na executiva nesta semana

Aécio, à direita, é aliado de longa data de Perillo e articulou sua candidatura para o posto de Leite na presidência nacional do PSDB — Foto: Divulgação
Aécio, à direita, é aliado de longa data de Perillo e articulou sua candidatura para o posto de Leite na presidência nacional do PSDB — Foto: Divulgação

Enquanto aguarda uma decisão da executiva nacional o PSDB estadual vive um momento de transição que pode prosseguir até dezembro quando o ex-governador de Mina Gerais, Aécio Neves substituirá o Marconi Perrillo na presidência nacional do partido e poderá prover muitas alterações nas articulações do partido. Com o encerramento do mandato da atual executiva, inicialmente a previsão é de que o atual presidente, deputado federal Geraldo Resende, entregue o cargo nesta terça-feira (21) e em seu lugar assuma o deputado estadual Pedro Caravina para um mandato tampão até o dia 30 de novembro.

Atualmente, o diretório estadual é presidido de forma interina pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), mas outros nomes, como o do deputado estadual Pedro Caravina, surgem como alternativas para a reestruturação da legenda. “Do dia 21 de outubro a 30 de novembro, alguém vai ter que assumir a direção do partido aqui no Estado. Sou um dos nomes que devem entrar na disputa. Tenho interesse em reestruturar o partido, mas é uma decisão que não passa só por mim”, afirmou Caravina.

Existe um clima de debandada entre os integrantes da bancada tucana na Assembléia Legislativa, póis além de Caravina apenas a representante de Dourados Lia Nogueira fala em permanecer no PSDB sendo que os demais , Jamilson Name, Paulo Corrêa, Zé Teixeira e Mara Caseiro já declaram que estão com adiantadas articulações para ir para outros partidos. O deputado estadual, no entanto, conta com apoio dos vereadores da Capital para assumir o comando da sigla e isso se repete nos legislativos municipais onde, por conta da legislação eleitoral, os membros das bancadas do PSDB não podem mudar de partido sob o risco de perderem o mandato e isso pode acabar abrindo a possibilidade de compor uma chapa proporcional razoavelmente forte para a disputa eleitoral de 2026.

Soraya Thronike
Quanto ao futuro da sigla em Mato Grosso do Sul sabe-se que Aécio Neves , depois que não conseguiu manter o Governador Eduardo Eredel e o ex Reinaldo Azambuja manteve , em julho uma reunião com a Senadora Soraya Thronicke (Podemos) onde teria feito o convite para que ela viesse a assumir o comando do PSDB no Estado . Na época, as conversas não evoluíram, mas a partir do momento em que Aécio Neves estiver no comando da sigla, podem ser retomadas, até porque Soraya também é bem próxima de Caravina, que apesar de filiado ao PSDB, tem influência no Podemos.

Soraya, que já concorreu à presidência da República pelo União Brasil, em todas as entrevistas que concede mantém seu projeto de tentar a reeleição para o Senado Federal, mas pode acabar cedendo à tentação de estar na disputa presidencial mais uma vez, pois Aécio Neves não esconde de ninguém que tem por convicção que o PSDB tem força e história para estar na disputa presidencial até por uma questão de sobrevivência.

 

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