Condenado a 70 anos e foragido da Bahia, “Perna” se entrega à polícia em Campo Grande

Foto: reprodução/Ilustrativa
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Genilson Lino da Silva, de 44 anos, conhecido como “Perna” ou “General do Crime”, foragido da Justiça da Bahia e condenado a mais de 70 anos de prisão, se entregou à Polícia Militar na tarde desta sexta-feira (19). Ele foi localizado no Centro Comercial do bairro Coophavila II, na Avenida Marinha, em Campo Grande.

Segundo informações da PM, comerciantes acionaram a polícia por volta das 14h30, após Genilson informar que desejava se entregar. No local, os policiais confirmaram que havia dois mandados de prisão em aberto contra ele. Um deles tinha uma sentença definitiva somando 70 anos, 2 meses e 15 dias de prisão em regime fechado, por crimes como tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma e associação criminosa.

O outro mandado era de prisão preventiva, relacionado ao assassinato do personal trainer Rodrigo Gama, ocorrido em 20 de fevereiro de 2023, dentro de uma academia em Caruaru (PE). Na ocasião, a vítima foi morta com um tiro na nuca. Genilson é apontado como o mandante do crime, motivado por ciúmes e uma discussão após ser advertido por filmar alunas durante os treinos.

Com um histórico violento, Genilson já foi considerado o preso mais perigoso da Bahia. Entre 2005 e 2018, ele chefiou uma organização criminosa envolvida em tráfico, homicídios e assaltos. Em 2009, foi alvo de uma CPI do Congresso Nacional, que investigava o comando de facções criminosas de dentro dos presídios.

Durante uma operação na Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, Genilson foi flagrado com duas pistolas, R$ 280 mil em dinheiro e uma cópia da chave da cela onde estava preso, revelando o nível de influência e regalias que possuía no sistema penitenciário.

Após ser considerado de alta periculosidade, ele foi transferido para presídios federais de segurança máxima, incluindo unidades em Catanduvas (PR), Roraima e, por último, a Penitenciária de Segurança Máxima de Serrinha, na Bahia. Ainda não se sabe quando ou como ele chegou a Mato Grosso do Sul.

Agora sob custódia, Genilson deve ser recambiado para o sistema prisional de origem, onde continuará a cumprir sua pena.

 

 

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