Mais de 3,7 toneladas de maconha e cerca de 960 quilos de cocaína foram recolhidos, além de outras substâncias como skunk, haxixe, ecstasy e LSD. Veículos também foram apreendidos utilizados pelas quadrilhas
Nesta terça-feira (30), um balanço divulgado, aponta que ações concentradas em diferentes regiões do Estado resultaram na retirada de toneladas de entorpecentes de circulação e em dezenas de prisões, atingindo diretamente grupos criminosos que atuam em rotas estratégicas.
As operações aconteceram em cidades consideradas pontos-chave para o escoamento de drogas, como Campo Grande, Sidrolândia, Ponta Porã, Corumbá, Dourados e Miranda. Nesses locais, 22 pessoas foram presas em flagrante e outras 26 acabaram detidas por ordem judicial. Também foram realizadas buscas que ajudaram a desmontar esquemas de armazenamento e transporte dos entorpecentes.
O volume de drogas apreendido ao longo do período é expressivo. Mais de 3,7 toneladas de maconha e cerca de 960 quilos de cocaína foram recolhidos, além de outras substâncias como skunk, haxixe, ecstasy e LSD. As apreensões incluem ainda dinheiro em espécie, armas, munições e veículos utilizados pelas quadrilhas.
Além de enfraquecer financeiramente as organizações criminosas, as ações permitiram a recuperação de veículos com registro de furto ou roubo, devolvendo bens à sociedade. A estimativa é de que o prejuízo causado ao crime organizado ultrapasse R$ 80 milhões.
Para a Polícia Civil, os números refletem um trabalho contínuo de investigação ao longo dos últimos meses, com foco especial em regiões de fronteira e corredores usados para a distribuição de drogas dentro do Estado. O impacto dessas operações vai além dos números e chega diretamente às cidades envolvidas, ao reduzir a circulação de entorpecentes e os crimes associados ao tráfico, que afetam o dia a dia da população sul-mato-grossense.
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