A Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) apreendeu 9,8 toneladas de maconha até o dia 15 de dezembro. A quantidade foi 157% maior que a apreendida em todo o ano passado, quando foram 3,8 toneladas. Já em relação a cocaína, foi registrado uma redução de 40%. Neste ano, foram apreendidos 67,6 quilos, enquanto que no ano passado foram, 113,7 quilos.
O delegado titular Gustavo Ferraris afirmou que os números deste ano são reflexo do trabalho que a Denar desempenha. “Um trabalho de inteligência focado com trabalho de campo que fez com que fizéssemos as apreensões deste ano. Vale ressaltar que em uma delas, um serviço de inteligência da regional de Aquidauana, nós apreendemos seis toneladas de maconha”, assegurou.
É feita ainda a repressão contra o tráfico de droga que fomenta a região urbana de Campo Grande. Segundo o delegado, os grandes centros, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais, estavam com uma demanda maior de maconha.
“A pandemia está gerando uma série de transtorno nas pessoas e os grandes centros estão com uma demanda maior pelo entorpecente, com isso os traficantes tentam aumentar a oferta e polícia, com o seu trabalho, vai batendo recordes de apreensão. O tráfico de drogas é o único crime que quando o índice aumenta é porque a polícia está trabalhando melhor”, esclareceu.
(Texto: Rafaela Alves)