Equipes da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) estiveram no local da queda do avião Seneca com matrícula PT-RTP, nesta quinta-feira (9), em Aral Moreira. Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, há indícios de desembarque de passageiros e que o avião foi incendiado após a queda e não por conta da queda.
Medina explicou que não houve vítimas no local, o que chamou a atenção da polícia. “Os danos não nos levam a constatação de vítimas. Inclusive, há indícios no local de desembarque desses passageiros”, explicou. “O incêndio foi provocado e não por conta do sinistro em si”, completou.
Os dados da polícia corrigem as primeiras informações de que o corpo do piloto foi encontrado após ser arrastado da aeronave. A perícia verificou também que o modelo foi preparado para o pouso de emergência já que os trens de pouso estava recolhido além da posição das asas. Pela direção em que a aeronave caiu, o piloto seguia para o Paraguai. “[A aeronave] teria sofrido uma pane e perda de potência nos motores por causa disso e se preparou para um pouso de emergência”, disse a delegada.
Uma equipe de investigação de Aral Moreira acompanhou equipes da Dracco para fazer exames periciais. A aeronave estava impedida de voar. Nessas condições, deveria estar em São Paulo, mas acabou caindo na região de Aral Moreira. (Com Itamar Buzzatta)