Iniciativa tem como objetivo intensificar buscas por pessoas que sumiram ou identificar restos mortais
Mato Grosso do Sul integra semana de mobilização nacional de coleta de DNA de familiares que buscam pessoas desaparecidas. No Estado, ao menos 100 pessoas sumiram sem deixar rastro, sem sua maioria usuários de drogas ou idosos com problemas mentais que se perderam. A mobilização nacional começou no dia 26 em todo o País, mas o lançamento oficial em Campo Grande foi realizado na manhã desta terça-feira (27).
O titular da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa), Carlos Delano, detalhou que a semana tem como objetivo chamar atenção para o trabalho que é regularmente feito pela Polícia Civil. “Cada vez que uma pessoa tem material coletado, há confronto com amostras de familiares de todo o Brasil”.
A diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses), Josemirtes Fonseca, diz que após o registro do boletim de ocorrência, é pedido que o familiar faça a coleta da amostra de DNA em laboratório. Logo após o perfil é inserido nos bancos estadual e nacional.
Conforme levantamento, além das pessoas desaparecidas, também há 100 restos mortais não identificados em MS.
Deu compatível e agora?
Caso o material seja compatível com o de um corpo encontrado e sepultado sem identificação, os familiares são notificados para posterior exumação e enterro dos restos pela família.
O cruzamento de dados já foi responsável pela solução de caso de um desaparecido em MS, quando foi identificado o corpo de homem.
24h desaparecido
Ao contrário do que muitos ainda pensam, a polícia enfatiza que não há prazo mínimo para fazer registro do boletim de ocorrência. A polícia ainda alerta que qualquer sinal de desaparecimento considerado estranho pode ser motivo para buscar as equipes.
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