Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde, participou ontem (22) da live semanal da Comissão Especial em Apoio ao Combate ao COVID-19 e afirmou que medidas mais duras precisam ser tomadas em razão da baixa adesão ao isolamento social que, de acordo com ele, estava em 43% e depois do lockdown de fim de semana só chegou a 49%. O secretário também ressaltou o constante aumento de casos confirmados e de mortes em Campo Grande e no Estado.
Presentes durante a transmissão ao vivo, os vereadores Dr. Lívio (presidente da comissão), Eduardo Romero e Delegado Wellington fizeram mediação e perguntas ao secretário, que não escondeu seu descontentamento com o aumento dos casos.
“Precisamos de medidas duras que levem a medidas restritivas para que não seja preciso um lockdown completo. Se persistir vai acontecer. Mas temos que respeitar as autoridades e, são os gestores dos municípios que têm que decidir. Estas decisões são reservadas ao ente federativo município. Precisamos analisar cada situação. Aqui em Campo Grande, me parece que o efeito não está sendo o desejado. Nós vamos ter de chegar a medidas mais duras. Desde que tenhamos de fato a responsabilidade de entender que fechar algumas atividades econômicas é melhor que abrir covas”, analisou.
O secretário afirmou que tem trabalhado intensamente e procurado a unidade em todas as esferas de poder público e privado, e este é o motivo de Mato Grosso do Sul não estar pior. “Faltou esta unidade nacionalmente, que teve dessintonia e nos levou, junto aos Estados Unidos, a estar entre os países que pior conduziram a situação”, pontuou.
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(Texto: Rafael Belo/Publicado por João Fernandes)