SES deve concluir desativação de estrutura nesta semana

Boa parte da estrutura do hospital de campanha continua de pé, ao lado do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). No último mês, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) havia anunciado a desativação da unidade já que os pacientes com COVID-19, em sua maioria, necessitavam de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e não clínicos como os montados no anexo.

Por esta razão, o governo havia previsto que até 31 de agosto a unidade iria ser completamente removida, mas só uma parte foi desmontada. O novo prazo para a remoção é até o fim desta semana.

O titular da SES, Geraldo Resende afirmou que houve um pequeno atraso na desinstalação do hospital, mas a desativação já havia sido feita. “Devemos concluir os serviços e fazer a retirada do hospital de campanha até o final desta semana”, comentou. Composto por 144 leitos clínicos, a estrutura foi preparada para atender eventuais casos leves de patologias não relacionadas ao novo coronavírus. A unidade designada para “desafogar” a enfermaria do HRMS foi ativada apenas no dia 24 de junho, quando recebeu 10 pacientes.

Para a diretora-presidente do HRMS, Rosana de Melo, a unidade cumpriu com o seu papel no enfrentamento à doença. “Nós aumentamos o quantitativo de pacientes COVID internados e utilizamos o hospital de campanha para pacientes com baixa complexidade, que eram não COVID”.

Apesar da desativação, o HRMS esperava que alguns leitos permanecessem ativos na estrutura, como eventual apoio ao setor de enfermaria. “Nós queríamos que deixassem um setor ativo para enfermaria, com cerca de 20, 40 leitos em aberto, mas, infelizmente, recebemos um ofício na semana passada sobre a desinstalação total do hospital”, lamentou Melo.

(Texto: Dayane Medina e Mariana Moreira)

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