A Secretaria de Estado de Saúde (SES) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (30), a atualização do Mapa Hospitalar de Leitos Clínicos e de UTI, do Plano de Contingência Estadual para ações de combate à Covid-19 em Mato Grosso do Sul. O Estado passa a contar a partir da nova publicação com 364 leitos de UTIs e 760 leitos clínicos.
Conforme a Resolução N. 74/CIB/SES, os hospitais Santa Casa de Campo Grande (90 leitos clínicos e 10 UTI’S), Hospital do Câncer Alfredo Abrão (18 leitos de UTI) e Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados (32 leitos clínicos) integram o Plano de Contingência Estadual com leitos de retaguarda no enfrentamento a Covid-19, assim como consta nos Planos de Contingências de seus respectivos municípios.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, explica que Mato Grosso do Sul teve cinco leitos de UTIs que não foram renovados pelo Ministério da Saúde e outros municípios estão em sob análise. Os leitos são da cidade de Bataguassu. De 369 leitos de UTIs para Covid-19, a SES passa a contar com 364 leitos de UTIs.
“O Ministério da Saúde está levando em consideração, a taxa de ocupação dos leitos que seja maior que 50%, aqueles a menor não estão sendo renovados. Nós temos aqui o município de Bataguassu, onde houve a desabilitação, uma vez que a taxa de ocupação era menor do que o Ministério da Saúde esperava”, explica o secretário.
Outros municípios do Estado também estão na mesma situação. “Chapadão do Sul e Sidrolândia estão na mesma situação. Estamos aguardando a manifestação da Secretaria Municipal de Saúde de Dourados sobre os leitos do Hospital da Vida, que está habilitada até o dia 1° de outubro. Queremos saber se vamos renová-los ou não, para que não falte nenhum leito para os cidadãos”, pontua Resende.
“Mas nós também estamos fazendo algumas ações para que possamos manter os leitos de UTIs por mais algum tempo, mesmo porque, em algumas cidades e regiões do Estado, a taxa de ocupação tem crescido muito nos últimos dias. A exemplo, Ponta Porã, Paranaíba e no Hospital Regional de Campo Grande que a taxa de ocupação está alta”, explica o secretário.
O Ministério da Saúde repassa a cada município, R$ 1,6 mil para os leitos de UTIs. “Nós ainda acrescentamos alguns valores junto com os municípios para que possamos fazer o financiamento total destes leitos”, finaliza o Geraldo.