Para combater a disseminação do novo coronavírus, a Prefeitura de Rochedo, distante 82 km de Campo Grande, publicou ontem (29) um decreto que determina lockdown por 15 dias no município. Segundo o site Enfoque MS, após a confirmação de um surto de infectados no frigorífico Naturafrig Alimentos, a prefeitura do município decidiu suspender todas as atividades consideradas não essenciais.
O município de Rochedo registrou 35 casos confirmados do novo coronavírus. Somente nesse fim de semana foram registrados 12 novos casos da doença. Ainda, segundo o Enfoque MS, o frigorifico deu férias coletivas e pelo menos 800 funcionários e outros 2 mil trabalhadores indiretos serão afastados.
De acordo com o decreto, para os os estabelecimentos comerciais, sendo eles supermercados, mercearias, açougues, peixarias, hortifrútis, padarias, farmácias, instituições financeiras, Correios, depósitos de materiais de construção, lojas de venda de produtos agropecuários e casas lotéricas, não se aplica a restrição.
Ainda entre as medidas de prevenção está a redução no número de funcionários em atendimento, assim adotando o revezamento em escalas. Disponibilizar a todos os trabalhadores que tenham contato com o público e obrigar a utilizar durante o expediente de trabalho máscaras de proteção.
Fazer a higienização com álcool gel 70% de corrimão de escadas e de acessos, maçanetas, portas, trincos das portas de acesso de pessoas e carrinhos. Proibir a prova de vestimentas em geral, acessórios, bijuterias e calçados. A medida destaca que lanchonetes, lojas de conveniências, trailers, food trucks e restaurantes deverão funcionar em regime de delivery. Os postos de combustíveis, serviços de táxi, mototáxi e indústrias, poderão funcionar em horário normal seguindo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Atendendo o lockdown, ficam suspensas as atividades de cultos religiosos de qualquer natureza, podendo ser feitos por meio das redes sociais. Também fica suspensa a realização de atividades em parques municipais e de feiras livres, e atividades de banho, recreação e pesca no Rio Aquidauana.
O decreto impede a realização de qualquer evento que possa causar aglomerações de pessoas. A fiscalização municipal poderá solicitar o apoio da Polícia Militar para encerrar as atividades no local, e ainda podem ser adotadas medidas de interdição e até mesmo a suspensão e o cancelamento de alvarás.
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(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)