O estoque de medicamentos que o compõem o protocolo de tratamento precoce e profilaxia contra o novo coronavírus está baixo na rede municipal de saúde, conforme a própria secretaria municipal. Compõem o “kit COVID” os seguintes medicamentos: ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina, zinco e vitamina D, mas o estoque da azitromicina já está zerado e quem tem o medicamento receitado precisa comprar na rede privada, que também tem poucas unidades do fármaco.
Uma dona de casa de 56 anos que testou positivo para o COVID-19, e que preferiu não ser identificada, teve de comprar o medicamento. Ela procurou atendimento no último dia 16 de julho em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), ou seja, há uma semana, e a azitromicina já não estava disponível na rede pública. “O pior é que o medicamento também está escasso nas farmácias, meu esposo só encontrou na terceira unidade a que foi”, relatou
Sobre o estoque zerado do medicamento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que era de uma quantidade limitada que já estava disponível na rede. E, ainda, que paralelamente ao primeiro processo de compra publicado no dia 10 de julho, em edição extra do Diário Oficial, da compra de 100 mil comprimidos de azitromicina, previstos para chegar em até 10 dias, a pasta já está em processo de compra de mais 95 mil comprimidos no valor de R$ 239 mil.
Vale ressaltar que, no despacho do dia 10 de julho, foram comprados também 180 mil comprimidos de ivermectina, 120 de hidroxicloroquina, 840 mil de zinco e 20 mil de vitamina D, no valor total de R$ 863 mil. Entretanto, segundo a Sesau, mesmo que baixo, esses medicamentos ainda têm estoque na rede pública. A pasta não sobe informar o quantitativo do estoque de cada um desses medicamentos.
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(Texto: Rafaela Alves/Publicado por João Fernandes)