Segundo grupo prioritário para vacinação contra covid-19 serão os professores, anunciou o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.
“O que nós temos como rito já definido é a vacinação primeiro dos profissionais da área da saúde, uma vez que eles estão muito dentro dos ambientes nos quais a circulação do vírus é extremamente elevada”, disse Gorinchteyn. “A partir de então, entendemos que educadores devem ser o segundo grupo a ser vacinado”, acrescentou. O terceiro grupo com prioridade de vacinação deverá ser as pessoas com doenças crônicas, disse o secretário. “Precisamos ter o maior número possível de doses para vacinar, com rapidez, o maior número de pessoas”.
Ainda não há uma vacina aprovada contra o novo coronavírus, mas há vacinas na fase mais avançada de testes em humanos, a chamada fase 3. Caso essas vacinas sejam aprovadas na fase 3 e recebam aprovação do órgão de controle sanitário local, a vacinação poderá então ser iniciada.
O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo vai receber 46 milhões de doses da vacina até dezembro. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.
A CoronaVac está na fase 3 de testes com voluntários brasileiros desde julho. Na fase 3 é avaliada a eficácia da vacina, ou seja, se ela protege contra o vírus. Caso os testes comprovem a eficácia, a CoronaVac ainda vai precisar da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ter início a vacinação.
O governo paulista prevê que o início da vacinação possa ocorrer a partir de 15 de dezembro.
Com informações da Agência Brasil
Veja também: Covid-19: China soma 50 dias consecutivos sem contágios